segunda-feira, 10 de maio de 2010

Os Patins

Os patins

Numa certa época, houve um menino apaixonado por patins. Era tudo o que ele queria na vida. Pediu, implorou, tanto fez que, um belo dia, eis que conseguiu! Ficou muito feliz com o par de patins, tão feliz que não desgrudava dele um só minuto.

Era dia e noite, o menino e os patins.

Só que, no primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com muito medo dos patins e resolveu guardá-los. Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria naquele momento. O que ele mais gostava de fazer era estar com eles. Mas ele preferiu não arriscar e não usá-los mais, pois poderia se machucar, se ferir.

O tempo foi passando, e os patins guardados. Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins.

Então, em um belo dia, ele se lembra, sente tanta saudade daqueles patins! Resolve recuperar o tempo perdido. Vai até o armário, revira tudo e, finalmente, encontra-os. Corre para calçá-los e, aí, tem uma surpresa: os patins não cabem mais nos seus pés.

O menino, acometido de uma profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos, lamenta o que não vai mais poder recuperar. É claro que ele poderia comprar outro par, mas nunca seriam iguais àqueles...

Bem... As pessoas são assim, como o menino da história...

Guardamos sentimentos com medo de vivê-los, com medo de nos machucar, e depois, quando resolvemos retomar estes sentimentos, quando sentimos saudade do que eles nos proporcionavam, provavelmente eles já passaram de sua melhor fase, que foi interrompida, se perdeu ou não serve mais.

Aqueles patins eram especiais para o menino, eram únicos. Por mais que comprasse patins novos, nenhum outro seria igual àqueles que ficaram guardados tão somente por falta de coragem de continuar tentando.

Deixe as besteiras de lado, os ressentimentos e os medos e viva o dia de hoje! O que importa é o presente...é ser feliz! Não guarde seus patins!.
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Pense nisso.
Sucesso !
Ótima Semana.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Borboletas

A lição da borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo e um homem observou, por longo tempo, a borboleta, que fazia enorme esforço para que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu, ao homem, que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguiria ir mais.
O homem, condoído, decidiu ajudar a borboleta: pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta, então, saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem, feliz, continuou a observar a borboleta, esperando que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem, para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar...
Nada aconteceu !!!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O homem compreendeu que o casulo apertado e o esforço necessários para a borboleta passar através da pequena abertura era a maneira como Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para suas asas, para fortalecê-las, de modo que estaria pronta para voar assim que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
Caso Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, talvez ficássemos enfraquecidos. Não iríamos ser tão fortes como podemos ser.

Pedi FORÇA... e recebi DIFICULDADES para me fazer forte.
Pedi SABEDORIA... e recebi PROBLEMAS para resolver.
Pedi PROSPERIDADE... e recebi CÉREBRO e MÚSCULOS para trabalhar.
Pedi CORAGEM... e recebi PERIGO para superar.
Pedi AMOR... e recebi pessoas com problemas para ajudar.
Pedi FAVORES... e recebi OPORTUNIDADES.

NÃO RECEBI NADA DO QUE PEDI... MAS RECEBI TUDO DE QUE PRECISAVA.